sábado, 13 de fevereiro de 2016

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terça-feira, 29 de dezembro de 2015

O homem e a mulher

O HOMEM E A MULHER


Será a mulher originária da costela de Adão como daria a entender uma interpretação literal  da Bíblia? Certamente que não
Como acentua LEONARDO BOFF trata-se de uma tradução errada do hebraico pois a palavra correcta deveria ser lado .Tratar-se-á de uma metáfora. Eva ao ter saído do lado de Adão surge assim como sua interlocutora, como sua companheira, sendo uma só carne (Gen.I 27)
A humanidade realiza-se  sempre sob a forma de homem e mulher (BOFF) numa comunidade de vida e de amor.
São as interrelações desta comunidade que iremos analisar nos próximos capítulos.



SEXUALIDADE E GENITALIDADE

É comum a confusão entre sexual e genital. Todavia, não se trata de sinónimos e é fundamental compreender a diferença entre estes dois termos.
Podemos definir como sexual todo o conjunto de reacções, sentimentos e atitudes que diferenciam o homem da mulher. Quer dizer, é-se sexuado não nos órgãos genitais, mas em toda a personalidade, psicologia, constituição física, afectividade, etc..
A sexualidade torna-se assim uma modalidade de ser da espécie humana (BROUILLET). Compreende-se que a sexualidade impregne toda a vida pois é uma modalidade, uma maneira de viver a vida humana à maneira de um homem ou à maneira de um mulher conforme se é homem ou mulher (BROUILLET).
Como acentua CHAUCHARD, “o protótipo do ser humano não é nem o homem nem a mulher. Há duas maneira de ser iguais e complementares”. “Uma sociedade só será equilibrada se todas as suas actividades humanas forem realizadas femininamente pelas mulheres e virilmente pelos homens”. Os dois seres são incompletos, completam-se um ao outro.
A sexualidade é o nosso modo de ser humano, o modo de nos inserirmos na sociedade para as relações inter-humanas, e até mesmo de estarmos em face de Deus como homem ou como mulher. É impossível portanto não ter sexualidade; isto seria não existir.
Homem e mulher são complementares. Sentem necessidade de amar e ser amados, de um determinado homem se dar a uma determinada mulher e vice-versa. “Esta necessidade fundamental precisa-se e tende a exprimir-se dum modo especial no genital” (ORAISON), quer dizer, na existência dos órgãos genitais que poderão permitir a realização do acto conjugal, expressão física privilegiada do amor de duas pessoas de sexo complementar. Trata-se dum “ponto culminante da necessidade de amar e de ser amado” (ORAISON). Quer dizer, o genital é uma parte do sexual mas não o todo. Como frisa muito bem CHAUCHARD não temos um sexo, somos sexuados. O órgão é uma consequência do sexo e está ao serviço do sexo. Não podemos restringir o sexo ao genital pois o sexo diz respeito a todo o nosso ser (...). Ser viril não é fazer funcionar os nossos órgãos genitais, é comportar-se virilmente toda a vida.


SEXUALIDADE E PSIQUISMO

Para compreender bem todos os problemas ligados com a sexualidade torna-se necessário ter uma ideia sumária sobre a evolução do instinto sexual.
Nos animais o instinto comanda todo o seu comportamento - comem quando têm fome, bebem quando têm sede, têm relações sexuais na época do cio, etc.. No homem o comportamento deixa de ser completamente instintivo para ser orientado pela inteligência e pela vontade. Portanto, os instintos humanos são sujeitos a controle e a evolução. Como acentua ORAISON o factor regulamentador do função não se situa no instinto, mas muito acima dele na indeterminação da vontade livre.
É no domínio sexual que esta diferença de comportamento sobressai mais claramente. Enquanto que no animal a actividade sexual se encontra limitada aos períodos de atracção sexual do estro, na espécie humana não está limitada ao estro, pode surgir em qualquer momento.
Por outro lado, a existência duma alma vai acrescentar à sexualidade um componente novo, as manifestações psicológicas. O homem teria apenas fracos impulsos eróticos se o sentimento não tivesse a sua função. É por estas razões que CHAUCHARD afirmou que  o principal órgão sexual do homem é o cérebro.
Encontra-se portanto na função sexual dois componentes - o desejo genital ou erotismo e o componente afectivo ou emoção terna.
Podemos considerar o erotismo como reflexo da genitalidade e a emoção terna da sexualidade.

Todo o problema do ser humano é de fazer coexistir estes dois elementos tão diferentes. Não se trata de tolerância, duma espécie de guerra fria, mas duma coexistência enriquecedora, harmoniosa. É um equilíbrio que é preciso construir pacientemente.
Brouillet

Em todo a evolução psíquica do homem, nota-se um caminhar longo e difícil para o equilíbrio entre estes dois componentes. Quando este equilíbrio não se dá, o indivíduo fica fixo em formas de evolução mais infantis em que predomina o erotismo.
A evolução para o equilíbrio vai-se traduzindo por uma oblatividade, por uma dádiva de si cada vez maior. A tendência progressiva para a oblatividade nota-se não só em  toda a esfera sexual, mas também em todas as actividades. Quando nasce, a criança tem apenas tendências captativas, isto é, quer todas as coisas para si, fá-las suas. Pouco a pouco surgem as tendências oblativas, que a levam a dar - partilha dos brinquedos com os outros, amor ao próximo, etc.. A tendência à oblatividade na esfera sexual não é mais que uma consequência da evolução afectiva geral.
A maturidade atinge-se quando o indivíduo é capaz de se dar total e irreversivelmente a um outro ser, não o utilizando apenas como objecto de satisfação, mas dando-se a ele por amor.


A RELAÇÃO COM OS OUTROS


Entrando no assunto, faria uma primeira pergunta: Porque é que as pessoas se casam ou porque se haviam de casar? E responderia. Porque entre elas há um verdadeiro amor.
Há a notar que o amor, hoje, é uma realidade muito desvirtuada – e não só no casamento.
O que é o amor? Não vamos tentar definir o que outros não conseguiram, mas procuraremos esboçar algumas das suas características. Entre os noivos, verifica-se que foi o amor que os levou a fazer uma escolha. Escolhe-se não por esta ou aquela qualidade, mas escolhe-se esta pessoa. Nada mais há a definir. Houve, pois, uma razão, um tanto misteriosa, que os levou a escolherem-se um ao outro.
Na fase do noivado, este factor – escolha – é fundamental e acarreta por sua vez outro factor – a idealização. O outro é o melhor entre todos. Se se pretende dissuadir alguém com razões lógicas, tudo redunda em trabalho perdido. Este factor idealização, que também é próprio do amor, de um certo Depois de casados, ao desaparecerem esses óculos cor de rosa, podre começar-se a ver o outro não na verdadeira face, mas numa face pior do que a realidade.
Outro aspecto que no noivado é apenas esboçado é o desejo de dar e o desejo de possuir. Os noivos procuram estar juntos, procuram dar um pouco de si mesmos ao outro.
Estas seriam as características da primeira fase do amor de noivos: a escolha, a idealização e um desejo mal esboçado de dar e possuir.


MATURIDADE SEXUAL

A maturidade sexual supõe, por conseguinte, um equilíbrio harmonioso entre o erotismo e a emoção terna. Este equilíbrio vai-se definir pelas seguintes características:

Maturidade genital caracterizada pela existência de órgãos genitais bem desenvolvidos.
Maturidade psico-sexual que faz com que as relações se pratiquem com o sexo oposto (atracção hetero-sexual).
Maturidade afectiva pela qual um determinado homem se dá única e exclusivamente a uma determinada mulher e vice-versa. 
O que dá o seu valor específico ao acto conjugal não é nem a maturidade genital nem a atracção hetero-sexual (as duas condições existem nos animais), mas sim a maturidade afectiva, implicando electividade
Le Moel.

Uma hetero-sexualidade assim compreendida deve ser livre e liberta de todas as manifestações infantis ou adolescentes, como seja a curiosidade nunca satisfeita, a introversão, o flirt, etc..
Domínio de si que vai ajudar a manter o equilíbrio e assegurar a firmeza da orientação hetero-sexual electiva.
Desejo para lá do casal, que se poderá concretizar um dia nos filhos.

É o amor que vai dar à sexualidade humana um valor e um significado que a animal nunca poderá ter. A introdução na sexualidade humana duma riqueza extremamente elevada de valores espirituais poderá transformar, se a vontade humana o quiser, um acto puramente carnal num acto altamente espiritual. Nestes casos, que deveriam ser regra, a união das almas sobrepõe-se à união dos corpos, elevando-a a um nível superior.
É por esta razão que a dádiva total dos corpos e almas que é uma união conjugal, só se poderá compreender dentro dum ideal monogâmico. O acto sexual fora do casamento nunca poderá ser uma dádiva total, reduz-se apenas a um acto carnal desprovido de qualquer ideal superior - é a junção de corpos sem união de almas, transforma-se na satisfação egoísta de um instinto.

COMUNIDADE DE SERES SEXUADOS

A fase seguinte, já dentro do casamento, consistiria essencialmente em procurar criar uma comunidade de vida e de amor. Seres complementares um para o outro querem juntar-se para, com o que há de bom e de mau, nas boas e más horas, criarem uma comunidade, que terá de ser de vida, visto que são dois seres vivos que se juntam, e terá de ser de amor, visto ter sido o amor que os aproximou um do outro.
Este amor que os uniu irá ser a mola propulsora, o dinamismo que leva o casal a vencer os seus problemas. É preciso insistir que o amor, onde existe, se não é uma panaceia, é pelo menos uma grande força para vencer dificuldades.
Onde não há amor, mesmo que haja soluções mais fáceis, é difícil fazer uma caminhada, visto que não há vontade de caminhar.
Este amor que os uniu irá ser a mola propulsora, o dinamismo que leva o casal a vencer os seus problemas. É preciso insistir que o amor, onde existe, se não é uma panaceia, é pelo menos uma grande força para vencer dificuldades.
Onde não há amor, mesmo que haja soluções mais fáceis, é difícil fazer uma caminhada, visto que não há vontade de caminhar.
Este amor de que estamos a falar surge entre dois seres sexuados e  complementares.
O que é que entendemos por sexualidade? Num sentido geral é tudo aquilo que torna o homem diferente da mulher. Há um certo número de características físicas, anatómicas, espirituais, maneira de ser, feitio, temperamento, que permitem distinguir o homem da mulher.
Confunde-se muitas vezes sexualidade com genitalidade. A genitalidade seria um aspecto particular da sexualidade, ligado à existência de órgãos genitais e sua actividade. Isto é porque não podemos conceber uma genitalidade separada de sexualidade. Trata-se de um capítulo do conjunto.
Isto mesmo decorre da análise da evolução do instinto. O instinto é aquilo que leva o animal a fazer uma coisa de que tem necessidade vital como aa fome . Há, pois, instintos, como no exemplo apontado, cuja satisfação é obrigatória para garantir a continuidade do indivíduo.
Há um instinto que visa a continuidade da espécie, , o instinto da reprodução. A não realização deste último em todos os indivíduos duma espécie levaria à extinção da mesma espécie. Pelo contrário, se apenas parte dos indivíduos se eximiu à sua realização, a espécie não acaba.
Como a reprodução não é um acto vital do indivíduo mas da espécie, aquele poderia não ter necessidade de aplicar este instinto, se a natureza, sabiamente, não tivesse criado meios para isso. É por isso que o acto sexual está acompanhado de prazer, de modo que indivíduos de sexos diferentes se atraiam mutuamente. Deste modo, entre os animais, a fêmea só cativa o macho na altura do cio, em que ela é fecundavel
Evidentemente que no homem não é assim. No homem, para lá destes valores puramente carnais, há um espírito, uma alma. Este elemento veio introduzir em todo o conjunto da vida humana características que o animal não tem. Uma delas, e das mais importantes, é o amor.
Para o homem o acto sexual passou a ser também um acto de amor. Será um sinal do amor entre homem e mulher. Foi este o ponto de chegada na evolução do instinto.
Mas esta evolução do instinto é paralela a outras evoluções da afectividade. A evolução da generosidade segue caminhos paralelos. Um bebé é sempre egoísta: está centrado sobre ele próprio. De certo modo vive para que lhe dêem de comer, lhe proporcionem o dormir. Tudo lhe aparece feito e não lhe é pedido o mínimo de esforço, visto que vem preparado para isso. Quando nasce, numa primeira fase, continua a tudo esperar. Depois, ainda bebé, à medida que se vai desenvolvendo, começam os chamados instintos captativos: continua a querer tudo para ele.
Com a educação e evolução para a maturidade, esta tendência egoísta vai desaparecendo. A criança começa a ter também gosto em dar e ajudar. Evidentemente que se trata de uma tendência natural que deve ser desenvolvida com a educação.
Da mesma maneira o instinto sexual vai-se modificando: de certa maneira deixa de ser um instinto, visto que é mais do que uma necessidade vital de alguma coisa. Vai subindo, porque à medida que o homem ou a mulher se sentem capazes de dar, também amar mais e ama melhor: não vai apenas buscar ao outro a satisfação dum prazer, mas procura tornar o outro feliz.
A maturidade sexual implica  ser uma maturidade com escolha , selectiva (determinada) e generosa, implicando o dom de si e o desejo recíproco de dar e de fazer feliz.


COMUNIDADE DE SERES COMPLEMENTARES

Outro aspecto importante é tratar-se duma comunidade entre dois seres complementares, i.e., seres diferentes que se completam, sem discussão de superioridades. As sua características, uma vez postas em comum, embora com alguns atritos, resultam no enriquecimento um do outro. Homem e mulher são diferentes e as diferenças são complementares e da sua união resulta uma maior riqueza.
Por isso, o casamento poderia ser, como definição provisória, o desenvolvimento harmonioso de todas as potencialidades da sexualidade.
As características essenciais do amor, já esboçadas de certo modo, seriam: a atracção, que mantém os esposos juntos; o dom de si, esforço para tornar o outro feliz;  reciprocidade, que implica um fluxo de amor nos dois sentidos, na vida do casal.
As características essenciais do amor, já esboçadas de certo modo, seriam: a atracção, que mantém os esposos juntos; o dom de si, esforço para tornar o outro feliz;  reciprocidade.


O GESTO, A COMUNICAÇÃO E O DIÁLOGO: UM TERRENO COMUM

Evidentemente, se há reciprocidade pode-se ir criando um terreno comum: um terreno da vida que não pertence a ele nem e ela que pertence aos dois – é o terreno da vida do casal.
Ora esse terreno da vida tem de se desenvolver, tem de se evidenciar mediante sinais e mediante símbolos. É próprio da nossa condição  humana: temos o dom do pensamento, mas não o dom de adivinhar o pensamento dos outros. Transmitimos o que pensamos por sinais. Se eu estiver calado, impassível e inexpressivo, ninguém saberá o que estou a pensar. Para me exprimir tenho de falar, de fazer gestos, de usar expressões, que se reflectem no interlocutor através de expressões de agrado ou desagrado.
Da mesma maneira, no caso concreto, um casal que vive junto, que possui um terreno comum, tem de se exprimir com sinais que ajudam e permitem desenvolver essa vida: as palavras, o gesto as ajudas domésticas, o elogio, as praxes sociais, os pequenos nadas tão influentes, as coisas banais mas importantes de que se nutre o interesse de um pelo outro.
E como o casal não é apenas espírito nem é apenas corpo, nesta linguagem dos sinais não bastam as palavras. Há uma progressão dos sinais sensíveis e mesmo físicos, desde os iniciais – beijo e ternura dos noivos – , até ao sinal físico mais importante do casal – o acto conjugal. Todos são sinais do amor que os esposos têm um pelo outro.
É por isso que o acto conjugal fora do casamento  tem um valor muito curto e muito pequeno. Realizado por um casal que se ama, o seu significado é extraordinário, porque
é um sinal físico, sensível, do amor que une os dois: é a expressão de uma realidade que o transcende. Por este motivo consideramos equívoca a chamada experiência pré-conjugal. Esta isola o aspecto carnal como fundamental, hipertrofia-o, e tudo o que estiver para lá dos corpos perde o interesse.
Por outro lado, esta posição equivaleria dizer que o acto conjugal terá sempre o mesmo valor, o mesmo significado e a mesma intensidade durante toda a vida do casal. Ora não é assim, porque o próprio casal tem de aprender. O acto conjugal no início de casados não tem o mesmo valor, o mesmo significado e a mesma intensidade de alguns anos depois. Há uma aprendizagem e una caminhada para uma perfeição e uma maturidade que só se atinge após uma experiência relativamente longa, fácil ou difícil. Nem sempre é fácil conseguir a harmonia conjugal, mas ela não se consegue à primeira vez. Esta noção é tão importante como esquecida.

LUGAR DO CORPO EM RELAÇÃO AO AMOR

Dum modo geral, faz-se uma dissociação entre o amor espiritual e o amor genital. A consideração pelo aspecto genital é tão pouca que muita gente pensa que falar dele em paralelo com o espiritual é misturar roupa suja com roupa limpa. Esta ideia é completamente errada - trata-se de dois aspectos do mesmo amor, um espiritual e outro carnal, que se completam. Como não somos espíritos, o nosso corpo também deve participar na comunidade de vida e de amor que é o casamento.
Platão e S. Agostinho, entre outros Autores, tinham uma ideia muito desfavorável sobre a parte carnal do casamento. S. Agostinho considerava o acto conjugal como um mal necessário, justificável apenas tendo em vista a procriação. Todo o encontro carnal seria origem pelo menos de pecado venial e o ideal do casamento seria a continência total. Estas ideias enraizaram-se na Igreja e no espírito dos católicos. Só modernamente se reviu esta situação, dando-se ao acto conjugal o seu verdadeiro significado. Todavia, muitas pessoas ainda não apreenderam estas novas noções e continuam a fazer juízos segundo as ideias antigas, hoje totalmente ultrapassadas. Não existem ainda hoje casais que não comungam porque tiveram uma relação sexual na véspera?
Por outro lado, vivemos numa época em que se exalta o erotismo, ou seja os aspectos genitais desligados dos espirituais. Basta ver as revistas de actualidades, filmes, anúncios, etc.. Incluindo, não há quem pense que o fim do casamento é a possibilidade de ter relações sexuais legalizadas?
Estamos todos condicionados sobre estes problemas pelo erotismo ambiente em que o amor é apreciado essencialmente como carnal.
Este aspecto é tão errado como o anterior. É tão errado abstrair do amor o seu aspecto carnal como dar um exclusivo a este aspecto. O papel do corpo é exprimir os sentimentos do coração, um estado de alma. Dar uma hipertrofia ao carnal é esquecermo-nos de qual é o verdadeiro papel do corpo.



O ACTO CONJUGAL

Deus criando o homem e a mulher de modo que o acto sexual fosse ao mesmo tempo possível origem de uma nova vida a fonte de prazer e deleite, certamente não se enganou. Como disse Clemente de Alexandria não devemos ter vergonha de falar naquilo que Deus não teve vergonha de criar.
A própria Bíblia nos diz que ao criar o homem e a mulher Deus lhes disse para crescerem e se multiplicarem e viu que isto era muito bom (Gén., I, 31) e quis que se tornassem numa só carne(XI, 24).
Pio XII acentuou bem estes factos dizendo que o Criador querendo para a propagação do género humano servir-se do homem e da mulher unindo-os no casamento, estabeleceu que nesta função os esposos sentissem um prazer e uma volúpia do corpo e do espírito. Portanto, os esposos não fazem nada de mal procurando este prazer e gozando-o aceitam o que o Criador lhes destinou.
Estão, portanto, fora da verdade aqueles que consideram a vida sexual no casamento uma actividade grosseira e imperfeita, fonte de faltas e origem de pecados.
Por outro lado o acto conjugal além de permitir que se faça a união dos corpos, indispensável para que haja harmonia perfeita no casamento, é também ponto de partida para a união das almas.
Há muitas mulheres que pensam que o objectivo fundamental e por vezes único do casamento é a possibilidade de poderem ter filhos. Ora, afirmar isto equivale a ignorar que além de serem ordenadas para a fecundidade, as relações sexuais também são acima de tudo destinadas providencialmente para expandir e intensificar o amor conjugal.

Características  do acto conjugal
O acto conjugal deve ser cada vez mais a expressão dum amor oblativo - Por maior necessidade ou desejo que um cônjuge tenha, a união conjugal deve ser um acto mútuo, que diga sempre respeito aos dois cônjuges. Interessa tanto ou mais dar prazer ao outro do que ter prazer.
<As uniões conjugais não podem ser separadas do clima amoroso do lar - O acto conjugal deve ser uma das expressões do amor que os esposos dedicam um ao outro. Se a atracção física e o acto conjugal têm a sua parte não se devem tornar o elemento único ou mesmo primordial.


CONCLUSÃO

A sexualidade é uma modalidade de ser humano que não se reduz à unidade, mas leva à dualidade. Este dado de base é duma importância fundamental e está na base das seguintes proposições adaptadas de BROUILLET, que resumem o que dissemos:
- A sexualidade convida-nos a nos tornarmos o que somos, um homem ou uma mulher.
- A sexualidade leva-nos a descobrir o outro como diferente e a aceitá-lo assim.
- A sexualidade leva-nos ao equilíbrio e à maturidade.
-A sexualidade leva-nos a sair de nós próprios, da auto-suficiência, da solidão, do egocentrismo.
- A sexualidade pede e realiza a formação dum casal, dum nós.
- A sexualidade tem a sua expressão física privilegiada no dom dos corpos.
- A sexualidade leva ao desejo de ter filhos, e por conseguinte a uma fecundidade racional.




terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Sexualidade

SEXUALIDADE

Informaçoes gerais
Directorios

Textos

Fisiologia da ereção e ejaculação
TEXTO ESCRITO

Fases

Na fase de repouso o volume, pressão intracavernosa e fluxo sanguíneo mantêm-se constantes
Na fase de tumescência o volume aumenta e a pressão intracavernosa sobe progressivamente
Na fase de erecção o volume mantem-se constante. A pressão  intracavernosa atinge um máximo no início da fase e mantem-se constante
Na fase de destumescência volta-se progressivamente à fase de repouso

Mecanismo

A excitação sexual desencadeia um reflexo parasimpático que provoca a  libertação local de NO
O NO  aumenta a produção de GMP cíclico que causa a dilatação das artérias helicinas,  que irrigam os corpos erécteis
Estes enchem-se de sangue causando a erecção

Excitação sexual

Parasimpatico

NO

Dilatação das veias helicinas 
LINKS



File:Figure 28 01 06.jpg



Molecular physiology of penile erection. cGMP, cyclic guanosine monophosphate


Historia da sexualidade

File:Gray1154.png



Ciclismo e impotência

Desejo sexual compulsivo

Desejo sexual reduzido



Illustration of erect penis

Alprostadil

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Levitra(Vardenafil)

Viagra (sidenafil)


Terapia pelo vácuo na disfunção erectil
Disfunçao orgasmica

Disfunçao sexual feminina

 Dispareunia


Ejaculação demorada


Hermafroditismo


Homosexualidade e SiDA

Masturbaçao

Pseudohermafroditismo